sábado, 24 de agosto de 2013

O Bando do Velho Jack

O Bando do Velho Jack é uma banda de rock brasileira formada em 1995 na cidade de Campo Grande no Mato Grosso do Sul. Possuem quatro CDs gravados com músicas autorais e releituras de clássicos do Rock e do Southern Rock.
A banda surgiu da união de integrantes da Blues Band, uma banda de blues, com integrantes da Alta Tensão, banda de heavy metal, tendo em sua formação original: João Bosco (baterista), Marcos Yallouz (baixista), Alex Batata (vocalista e gaitista) e Fábio Brum (guitarrista).
Em janeiro de 1997, Fábio Brum muda-se para os Estados Unidos, e entra em seu lugar o guitarrista Fábio "Corvo" Terra. Seis meses depois, em junho de 1997, Alex Batata é assassinado enquanto protegia uma amiga de uma ex-namorada.
Entram, então na banda, Rodrigo Tozzette na voz e guitarra e Gilson "Dedos de Borracha" Junior nos teclados, mudando a formação de quarteto para quinteto, começando a demonstrar uma nova veia Southern Rock, evidenciada pela entrada do piano mais boogie e da inclusão da Slide guitar. Nesse período de readaptação, O Bando do Velho Jack começa a incluir várias incursões instrumentais caracterizando-se como uma banda de "Jam".
Também produzem releituras para músicas regionais do Mato Grosso do Sul, transformando-as em rocks, como é o caso do clássico pantaneiro "Trem do Pantanal" (de Paulo Simões e Geraldo Roca) que na versão original foi nacionalmente conhecida na voz de Almir Sater, outra influência, no ritmo de guarânia.
Em 2000 Gilson Junior é substituído por Alex "Fralda" Cavalheri, que já entra gravando o segundo CD e desde então vem tomando conta dos habituais pianos, mas também incluindo Moogs, sintetizadores e outras sonoridades peculiares ao som da banda, como a a música "Nuvens" do segundo CD.
Em 2007 O Bando do Velho Jack lança o CD Bicho do Mato. Mais tarde, a banda mergulha em problemas internos que culminam na saída de João Bosco, entrando em seu lugar Adriel Santos, baterista da banda Soul Music Adeia Black e que já havia tocado com a Fat Family. Com essa nova formação, a banda entra em estúdio em 2012 para gravar o CD com o nome ainda provisório Música Ultra Passada!, além do DVD 15 Anos de Rock e Teimosia.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Legião Urbana



   Vindos de uma juventude punk forjada sob o olhar da classe média de Brasília, centro do poder no período militar, um grupo de amigos, conhecidos como a Turma da Colina, tinha muito para dizer. Cultos, com formação em bons colégios, viajados, eles foram se encantar logo pela anarquia punk. Natural numa cidade em que a impunidade era comum para quem está tão próximo ao poder. A Legião Urbana surgiu nesse cenário, na sequência de dois projetos musicais cujos nomes eram tão opostos quantos complementares: Aborto Elétrico e Trovador Solitário. Em comum entre eles, a figura de Renato Russo, cuja personalidade poderia ser deduzida a partir destas personas artísticas que ele havia criado e batizado. Da Turma da Colina, se juntaram a ele Marcelo Bonfá e Dado Villa-Lobos. Com o trio, o núcleo criativo se constituiu e daí uma nova história começa para os três.

     Brasília era ainda uma ilha cultural em relação ao resto do país. Afora a genialidade da arquitetura de Oscar Niemeyer, até 1978, a história curta da nova capital não lhe atribuíra ainda nenhum momento particularmente brilhante nas artes, até porque não havia sido formada a primeira geração de artistas brasilienses. Estes estavam surgindo, justamente ali, com a cara que aquelas duas primeiras décadas tinha tido na cidade. Começa-se, então, a saber que a capital tem um olhar muito particular sobre o país que a cerca. Naturalmente, esse ponto de vista se apresenta pelos gritos jovens. O primeiro alvo, lógico, era o vestibular. Passando por ele, Brasília também entraria na vida adulta. “Química” era um dos hinos do Aborto Elétrico e foi a primeira canção daquela turma a ser gravada em fonograma e lançada em LP e K7 por todo o país. A responsabilidade disso foi de “amigos que estavam lá no Rio”, os Paralamas do Sucesso. Naquele momento, os ouvidos do Sul descobriam um novo jeito de se escrever letras e de se cantar. Esse novo modo vinha acompanhado de assinatura: Renato Russo. Não tardou para que Jorge Davidson, o cara que lançara os Paralamas do Sucesso, quisesse lançar também aquela nova joia que surgia na sua frente. Logo em seguida, eram eles, Renato, Dado e Marcelo, que estavam de mudanças para o Rio. Contrato assinado, chance de gravar um disco e a tal história começa a não ser só dos três, mas de uma geração inteira.
   Entraram em cena acelerando o andamento da música jovem brasileira. De toda a geração emergida no boom do rock nacional em 1985, a Legião Urbana foi a banda mais venerada pelo público e respeitada pela crítica. Apesar das letras consideradas sérias, por outro lado, o discurso não caía para a facilidade do tom panfletário. Em 23 de julho de 1983, a Legião faz no Circo Voador, Rio de Janeiro, um concerto que mudaria a história da banda. Após a apresentação, eles são convidados a gravar uma fita demo com a EMI. No ano seguinte, por indicação de Marcelo Bonfá, entra o baixista Renato Rocha e começa então a gravação do primeiro disco. O primeiro álbum, Legião Urbana, lançado em 2 de janeiro de 1985, é extremamente politizado, com letras que fazem críticas contundentes a diversos aspectos da sociedade brasileira. Paralelo a isso, possui canções de amor que foram marcantes na história da música brasileira, como "Será", "Ainda é cedo" e "Por Enquanto", esta última que é considerada como a melhor faixa de encerramento de um disco, segundo Arthur Dapieve, crítico e amigo de Renato Russo. "Geração Coca-Cola" é outra música famosa deste álbum. Com ares punks e guitarras distorcidas, assumiam a voz daqueles que tinham crescido sobre o período militar chamando-os de “Geração Coca-Cola”. O segundo álbum, Dois, foi lançado em 1986.o lado lírico e folk aflorou mais. Se o primeiro trabalho tinha toda a urgência punk-aborto-elétrico, aquele era o contraponto, a visão complementar de um trovador que já não era mais solitário. O disco deveria ser duplo e se chamar Mitologia e Intuição, mas o projeto foi recusado pela gravadora, fazendo com que o disco saísse simples. A primeira música, "Daniel na Cova dos Leões" é iniciada com um pouco da canção "Será" envolto a ruídos de rádio e do hino da Internacional Socialista. É o segundo álbum mais vendido da banda, com mais de 1,2 milhão de cópias, e considerado por muitos o mais romântico. "Tempo Perdido" fez um grande sucesso e se tornou um dos clássicos da Legião. "Eduardo e Mônica", "Índios" e "Quase Sem Querer" também fizeram muito sucesso. O disco seguinte, Que País É Este 1978/1987 foi lançado em dezembro de 1987. O sucesso de Dois fez com que a gravadora pressionasse muito a banda para o lançamento de seu terceiro álbum, sem que houvesse repertório para isso. Das nove faixas de Que País É Este 1978/1987, apenas duas foram compostas depois de Dois justamente as duas últimas, Angra dos Reis, em menção à construção de uma usina nuclear na cidade fluminense, e Mais do Mesmo, que em 1998 daria título à coletânea Mais do Mesmo. A música Que P aís É Este foi escrita em 1978, na época em que Russo ainda fazia parte do Aborto Elétrico. Faroeste Caboclo foi composta em 1979, na fase "Trovador Solitário" de Renato Russo. Com mais de nove minutos de duração, a música, que possui 168 versos e não tem refrão, conta a história do nordestino João de Santo Cristo. Russo a considerava sua Hurricane.

Epílogo

O primeiro deles era também o último registro de carreira da Legião Urbana. O álbum Uma Outra Estação foi lançado em 1997 com as faixas do material que não havia entrado em A Tempestade ou O Livro dos Dias. Nesse disco, Bonfá e Dado buscaram encerrar aquele ciclo de suas vidas e fazer com que ele tivesse o melhor desfecho possível. Não havia como fugir das angústias finais de Renato nas letras que ele deixara, mas era possível não ser funesto.

O disco é uma celebração à vida, que começa com uma apresentação de todos os integrantes da banda, gravada à época do primeiro disco (inclusive com a participação de Negrete) e termina com “Travessia do Eixão”, música que embalava as aventuras da Turma da Colina antes de que o mundo soubesse que ela existia. Ao abrir o encarte do disco, lê-se: “Ouça este disco da primeira à última faixa. Esta é a história de nossas vidas”.
Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá seguiram suas carreiras e lançaram discos solo nos anos seguintes.

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Opiniões Sobre Legião Urbana 


Milla Vitória afirma: Eu vejo legiao nao so como uma banda mas como um passe pra queles q nao tinham coragem de opinar !pessoas se inspiraram e até hoje se inspiram em legiao! Eles fizeram acontec er e ainda hoje fazem efeito na vida dos brasieleiros ! Sempre legiao!!!

João Adrade afirma: acho que o legião mudou o cenário do rock nacional em si, tanto com as letras do que com a melodia da música, e por ter sido uma banda de rock crítico por isso q fez o sucesso q fez, por causar polêmica e repercussão.

Helio Santos afirma: legião urbana é uma das maiores banda de rock nacional. mais as letras das suas musicas ai sim são as melhores so mundo. adoro as críticas que as musicas fazem ao pais, suas letras melancólicas que nos da muita inspiração, Renato russo era um gênio, junto com Raul é dos melhores cantores e compositores brasileiros na minha opinião. minha musica preferidas do legião urbana é Perfeição, tempestade, A via Láctea, Dezesseis e vento no litoral, mais é claro todas as musicas são ótimas.

Kenia Silva afirma: o melhor q já vi, pelo menos nacionalmente. a banda tinha musicas lindas letras perfeitas, muitas musicas fizeram e fazem parte da minha vida, me indentifico com elas.
Glaidson Filth afirma: uma das maiores bandas q ja teve man ...sua musicas refletem muito no dia-dia das pessoas ,Filosofia Pura..

Jackline Martins afirma: Para mim, a música é o ar que eu respiro, é o sangue que corre pelas minhas veias e que me mantém vivo. Sem ela, eu não sei o que faria. Por isso que a banda Legião Urbana é ótima!!!!