Um
amigo meu gosta de comparar o rock a um país vasto cheios de estados independentes
entre se, Algo como os Estados Unidos. DE fato, o rock é cheio de
divisões e subdivisões. Só o Heavy Metal um dos vários tipos de rock, tem
incontáveis “cidades” cada uma com sua peculiaridade. Estes países não têm
seleção de futebol, mas são muitos os que vestem as camisas pretas tão
representativas pra o rock, quanto a camisa amarela é para o Brasil.E as pessoas que gostam de rock,cujo
gentílico é “roqueiro” defendem com
orgulho as marcas registradas de um estilo musical.
Como
não reconhecer um roqueiro com sua jaqueta, sua camisa preta com estampa da banda favorita e tênis All-Star?
O rock tem como símbolo a guitarra, que e tão importante para o estilo, quanto
o cajado era para Moises. Aquele solo feito por homem que se contorce no palco,
como se ele também sentisse a energia disparada de seus instrumentos, é capaz á
as mais diferentes reações em qualquer ser humano. E tal de acariciar as
cordas, é imitado por todo mundo, ou você nunca ouviu falar do Air guitar “a
guitarra imaginaria” e até já existem dezenas de jogos de vídeo games que
permitem simular o gesto.
Como
dizem os entendidos em modas, o estilo musical sempre foi tido como
marginalizado e demoníaco. Desde os
primórdios existem a historia que tal cantor de rock teria um pacto com o
diabo. Aquela dança dos anos 50 era vista com maus olhos pela sociedade conservadora daquela período.
Até hoje, pessoas com cabelos longos, barba por fazer e camisa preta são vistos
por muitos como drogados e perdidos. Mas muitos que acusam o rock de ser
satânico talvez não saibam que há rock feito para adorar ao senhor. E assim
como os muçulmanos possuem a sua hora de oração voltada para a “Meca”, os
membros dessa nação chamada rock, há essa hora, deverão estar escutando aquele
som distorcido cheio de rebeldia, e porque não dizer? De felicidade.